O olhar é muito mais do que função fisiológica. É uma linguagem forte. É um universo carregado de sentido. É condensação do mistério do homem. Relata o destino de muita gente. Provoca alterações decisivas na vida. Como você quer olhar?

segunda-feira, 21 de março de 2011

O Nosso Final Feliz.

Lembra do amor que vivemos?
Vivemos, e não conseguiremos vivê-lo mais!
Nunca esqueceremos. Amanhã lembraremos dos sorrisos envergonhados, do brigadeiro de café,dos chás, do teatro e da micareta. Só lembraremos das coisas boas, pois temos o defeito de romantizar tudo. Mesmo assim tivemos o nosso final feliz. E como fomos felizes, só que acabou, valeu a pena. O nosso amor valeu a pena , só que acabou, sem mágoas?
Quando te vejo, me vem o desejo seguido da conclusão, que eu amei por nos dois.
Sem medo e sem compromisso. Pena que sem o beijo de despedida, os beijos falam mais que milhões de palavras.
Um ciclo fechado. Com amor. Sem remorso. E a  certeza de que deixamos de ser um casal. Porém, esse é o nosso final feliz, e será para a vida toda. Tudo bem que não deu certo.


Tomara que você encontre quem te ame como eu!


Phelipe Lopes

Amor Cru

Hoje vi um filme que jamais envelhecerá. O filme, com Pedro Almodóvar assinando a magnífica direção, sempre falando do incesto e o amor.
Amor que vem de uma forma romantizada, que logo passa a ser doentia. Talvez esse tema nunca vire clichê, pelo fato de ser visto histórias diferentes, vividas por "pessoas" diferentes.
Ame-me ou mata-me!
Quais estórias de amor mais nos marcam? Será as derivadas de Romeu e Julieta mais cativantes que os contos de fadas?
Como amar? Ou melhor, como queremos a nossa história?
Amar incondicionalmente faz bem? Ou a cautela é a melhor conselheira?
Clichê ou não, todos já sofremos por amor. Os romances são populares por isso, funcionam como o nosso reflexo. Julieta e Cinderela, só queriam um final feliz. O amor foi só consequência.


Phelipe LOPES

quinta-feira, 3 de março de 2011

Um Ano ... Vinte e Seis Anos.

Hoje o dia foi marcado por velas pagadas, por sonhos relembrados e por novos amigos. Já tem passado um ano, exatamente um ano, ano esse, marcado por mudanças, a pior delas foi o vilão que entrara em minha vida, para desestruturar toda uma vida de sonhos e realidades que se misturavam se refletiam em realidade, ou melhor, a minha realidade. Pior que o vilão sou eu.
Hoje vi uma nova amiga apagar as velas do vigésimo sexto aniversário. Amiga que foi entrando na minha vida sorrateiramente, e aos poucos me conquistou com seu jeito Chu-Chu de ser.
O melhor é o eu vilão sairá da minha vida, ou melhor, já abriu a porta. Deixando de atormentar a minha vida, (atormentar que palavra forte) com melhores palavras, deixando de se fechar para a vida. Um ano sem deixar as oportunidades se fixarem a mim, um ano sem criar grandes vínculos, um ano desesperado vivendo no passado.
Hoje me vejo outro quem sabe mais maduro, quem sabe na realidade. Deixo o não dito pelo dito, como já falou meu amigo Danilo Pinho “Você nos prende em não dar detalhes, deixando com que possamos imaginar.” Com isso termino hoje, com a minha quem sabe a nossa imaginação. Como será o fim desse conto?