Não espero que esqueça. Amores assim não morem, uma hora eu vou me tocar.
Tento saciar a cede que tenho novos, de amores, de carinhos diferentes.
Me cansei de não buscar o meu sincero, e isso doí.
Me mudei da preguiça.
Agora?
Agora sou esponja que pega um pouco de tudo. Guardo numa despensa que j´foi sua morada.
Religo o ser que se entrega ao que foge. Isso me faz fraco, me faz forte.
O milagre é uma constante.
Foi tudo assim sem querer.
Você me desarrumou.
A vida segue igual, sem motivação.
Espero que ainda possa molhar o meu sertão.
O amor me é fatal e o guardo no coração que chamo de despensa.
Phelipe Lopes