O olhar é muito mais do que função fisiológica. É uma linguagem forte. É um universo carregado de sentido. É condensação do mistério do homem. Relata o destino de muita gente. Provoca alterações decisivas na vida. Como você quer olhar?

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

"Quando o amor prevalece qualquer coisa é motivo para um reencontro até mesmo um simples LIVRO"


O que falar de sonhos que foram regados por suor, essa é a maior e melhor definição, que virou até noticia de jornal, o "grupo de teatro amador de criou platéia em plena campanha eleitoral" como citou Melquíades Junior no jornal Díario do Nordeste ou “O espetáculo que nos faz repensar todos os relacionamentos que já tivemos e nos coloca em frente a um passado mutuo” como falou o saudoso Danilo Pinho diretor de teatro e professor de Artes cênicas. Só que todo esse reconhecimento torna-se esquecido quando lembramos o que vivemos e como construímos esse espetáculo, lembrei de um Allyson de não sabia nem andar e deu tudo de si para ser o melhor e conseguiu, ele conseguiu ser melhor que eu esperava, e esperava muito. Ou mesmo Dallva que tinha uma vida conturbada com amores e afetos, experiências que aos poucos colocamos em cena e criamos Vírginia, que no final resolveu amar a si própria para ser feliz. E o Emias, meu Deus Emias com suas loucuras e um temperamento digamos que duvidoso mesmo partindo em temporadas continuava presente em uma ausência insana.
Como eu aprendi com eles, fomos felizes. O tempo separa corpos, mais não separa corações, nem apaga as lembranças de glorias vividas. Nunca apagara minha trupe, nossa TRUPE DO VALE DO JAGUARIBE!

Relatos de um coração que parte!

Hoje o sol brilha com mais intensidade, é o reflexo do meu sorriso amarelo que volta a se expor mesmo em tempos difíceis, difíceis que transitam por todo modo de ser, que samba na fina linha da insanidade e cai no solo duro da realidade.
Sorriso que faz ser esquecido o melodrama por mim protagonizado no folhetim da vida real. Não viverei mais em uma novela mexicana. Alegra-me em ouvir relatos de sucesso, de sonhos que se tornam reais e caminhos que se cruzam.
Balzaquiano,  um bom termo, bendito seja Balzak que criou esse termo que com o decorrer do tempo generosamente (ou não) as mulheres nos cederam . FOCO! Hoje mais que nunca me vejo como descreve Balzak, com a maturidade no ponto certo, a maturidade e experiências dos trinta. Tenho trinta aos vinte e um!
E nós?
Estaremos sempre ligados, ninguém pode separar corpos que querem se unir (pelo menos na teoria, a pratica...). Hoje mais maduros, não atropelamos a realidade com os sonhos.
Mais eu tenho que ser sábio??

Phelipe Lopes 
A minha amada Trupe.
20/12/2010

domingo, 30 de janeiro de 2011

Lágrima chuva

   A selva de pedra chora mais uma vez por mim, dessa vez não por tristeza nem por frustração e sim por medo, medo esse que se mistura com a ilusão e a vontade resultando na realidade. Realidade que choca que chora e que faz chorar, ela e dura, não é amarga nem áspera, alguns dizem que é acida, mas discordo, ela e neutra é volúvel você que se adéqua.Você azeda a nossa vida!

Memórias de mesas de bar

Com o tempo a menina que acreditava que a vida era um conto de fadas começa a ver o mundo preto e branco, a vida cor de rosa começa a restringir-se a um grupo determinado de locais que tem de ter a companhia perfeita. O príncipe que ela tanto esperava torna-se aos poucos um idiota a qual ela não quer mais que estampe o folhetim da sua vida.
A menina torna-se mulher? Ninguém sabe! O mundo deixa de ser o conto de fadas e estórias populares que ela tanto ouvia e se colocava no lugar da menina em apuros. Ela se revolta, e vê que não adianta nada, então ela se revolta por estar revoltada. E volta a ser a menina, mas dessa vez não a de antes não acreditando mais em príncipes que dão a vida pelas suas donzelas, o amor torna-se melancólico e bonito muitas vezes com um ar de futilidade, mas bem sutil, ela ainda conserva olhar romântico de quem vê historias românticas até em anúncios de supermercados.
Desiludida e até então se achando amarga ela chega a conclusão que não adianta ela usar de filosofia barata, nem tão pouco a que apenas os bêbados entendam, a vida para ela mantém-se em preto e branco porem, ela começa a  frequentar mais os locais que a vida é cor de rosa, onde a companhia é agradável e sempre tem alguém a sua espera.
Phelipe Lopes