O olhar é muito mais do que função fisiológica. É uma linguagem forte. É um universo carregado de sentido. É condensação do mistério do homem. Relata o destino de muita gente. Provoca alterações decisivas na vida. Como você quer olhar?

domingo, 9 de outubro de 2011

Onde os fortes vivem com o pescoço envolvido por suas cordas.

Se hoje canto ontem suspirava.
Ao sorrir vejo o reflexo das lagrimas na boca vermelha.
Uma rosa regada por suor e sangue.
 Phelipe Lopes

Década Amante

“Encontre-me hoje as 21h no lugar onde tudo começou.”
Esse era o bilhete em papel vermelho preso em meu travesseiro. Com o ponto final da frase veio o desespero da garota de Balsac.
Mal terminei de ler corri para o salão, afinal o primeiro encontro já acontecerá cerca de uma década atrás. E eu tinha que ser re-reconhecida.
Nas unhas ela põe o vermelho vibrante para combinar com seus cabelos de diva. O vestido era bege com rendas pretas.
Lá ia ela ao encontro do seu amado caminhando em causadas alinhadas com seu salto agulha e a ansiedade pueril que já esquecerá o gosto que tinha, ao entrar ela arrebata todos os olhares com sua singela sexualidade, no fim do corredor de mesas e garçons está o seu amante a esperar.
Phelipe Lopes

quarta-feira, 7 de setembro de 2011


O que fazer quando o passado e o futuro se encontram e em um segundo você revive tudo e ainda tem tempo para viver uma coisa do qual imagina que poderia acontecer?
Nessas horas que eu não sei me responder, porque repostas para todos os outros eu tenho.
Amor, dinheiro ou ilusão?
Phelipe Lopes

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Coração dEspensado

Há tanto peço que me espere, só que agora não me espere mais. Não volto. Logo, não nade para que não me afogue nas lembranças.
Não espero que esqueça. Amores assim não morem, uma hora eu vou me tocar.
Tento saciar a cede que tenho novos, de amores, de carinhos diferentes.
Me cansei de não buscar o meu sincero, e isso doí.
Me mudei da preguiça.
Agora?
Agora sou esponja que pega um pouco de tudo. Guardo numa despensa que j´foi sua morada.
Religo o ser que se entrega ao que foge. Isso me faz fraco, me faz forte.
O milagre é uma constante.
Foi tudo assim sem querer.
Você me desarrumou.
 A vida segue igual, sem motivação.
Espero que ainda possa molhar o meu sertão.
O amor me é fatal e o guardo no coração que chamo de despensa.
Phelipe Lopes

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Até que o quê?

Sempre no fim da tarde ela passava pela rua do quartel, no mesmo horário estava ele, o garoto da pele dourada pelo sol e com olhar de sorriso amarelo.
Ela atendia por Radha e andava com o molejo que seduzia toda uma avenida.
Chamavam ele como se chama um artista. Rogê era assim que rogavam por ele.
O artista era garçom e a sedutora da Penha dançava na doceria.
O garçom dourado do bairro e a turista dona do rebolado. Pedido vai, pedido vem até que...
Phelipe Lopes

Ele e Eu

Enquanto eu gritava e batia, ele me acariciava falando coisas românticas.
Quando eu resolvi parar de ouvi-lo lá estava ele sentado a beira da cama esperando meu tempo chegar.
Eu chegava em casa afim de brigar e ele cantava musicas do nosso casamento.
Ele chorava e eu ria.
Eu delicada como um casal de elefantes transando na cristaleira e ele rude como o posar de um cisne.
Ele pedi paz e eu quero que o mundo se acabe enquanto nos amamos.
Phelipe Lopes

domingo, 24 de julho de 2011

Mundo Virgem

o meu mundo virgem.
hoje sou virgem de um tudo.
virgem de pular de paraquedas,
virgem de cantar no barzinho da esquina,
virgem de toda uma vida.
não me entendo nesse mundo de primeiras vezes.
me pego agora consiente e plena com minha decisão.
acho que deixarei de ser vurgem-suícida nessa vida de virgindade.
será que vai sangrar?
pensando bem é melhor eu continuar uma suícida-virgem.
em meio a toda essa virgindade eu só não sou virgem de virgindade.
phelipe lopes

domingo, 17 de julho de 2011

Sentimentos de Liquidificador.

Hoje me ponho diferente, não te convidarei para o tango de todo o sempre.
Continuarei com o whisky e o guaraná.
Traga-me mais uma taça de vinho, minha garrafa já acabou.
“Pra que serve o amor? – Disse Macabéia.” Agora eu digo, não quero mais pensar no amanha. Só ser feliz, não quero conviver com a angustia da síndrome do membro fantasma.
Hoje quero apenas menos para ser mais.
Menos preocupação e mais amor.
Não quero desesperar.
Não ficarei esperando eternamente.
Nem tampouco (des)esperarei.
Viverei um dia por vez, sem medos e sem certezas firmadas no fundo de um copo de vodka.
Se o coração pensasse ele pararia de bater.
Phelipe Lopes

Bebendo a Praia.

Hoje te vejo na praia com boné militar e aquele jeito de me amar.
Olho para as ondas, elas vem e vão.
Me dá uma cerveja pra eu aguentar a maré que vem.
Sob o sol a felicidade se bronzeia e aos poucos desbota.
Um trago no cigarro e mais um gole no whisky quente.
Ao baixar a maré eles são dois, e no sol poente o erro é corrigido e novamente tornam-se um só.
Na fogueira ao luar tomo mais uma taça de vinho.
No verão o paraíso ensolarado transmuta-se até transformar-se num inferno.
Beber a nostalgia que vem do copo de cachaça que tiram do pote de barro.
Phelipe Lopes.

Jóia Negra.


Hoje quero que me pegue.
Deixe-me na sarjeta.
Entre no meu corpo e faça-me sentir mulher.
Beije meu pescoço e tire a bermuda.
Ponha um brilhante em meu dedo, como uma jóia falsa.
Deixe-me rasgada.
Acaricie meu corpo como os ventos que vem do leste.
Tire seus olhos de açougueiro do meu corpo de rosa negra.
Phelipe Lopes.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Perfume da Noite

Hoje irei exalar meu perfume, é assim que uma dama da noite faz.
Não sei se poderia viver com um homem apenas.Busco em todos aquele que idealizo.Não convivo, não concerto defeitos, nem pego suas toalhas molhadas na cama, eu deixo pra você as pegue.
Sou a rainha não apenas da sua cama e sim de todas elas.
Meu nome?
Qual você gosta? Me dê aquele que  gostar, pois estou aqui para ser servida ao te servir.
É assim que vivo sem rotinas nem dores de cabeça inventadas meio a chateação do decorrer dos dias.
As damas da noite vivem assim. Como rainhas que exalam seus encantos logo após o cair da noite.
Phelipe Lopes 

sábado, 2 de julho de 2011

No fundo da taça de Vinho.

Hoje te trago um amor, amor que não foi pedido nem escolhi tê-lo, amor puro e sem repetições, sem medos e amarguras.
Fugi dele como nunca vi igual, como nunca mais farei. Hoje fico debaixo da ponte cantando esperando que meu amor chegue aos seus ouvidos.
Darei-te um banho de pétalas brancas para que elas peguem um pouco do teu perfume.
Senti o teu coração perfeito batendo num peito aprumado e isso doe, pois meu coração bate desregulado em um seio farto que espera por seus toques.
Corpos que criam labaredas quando se aproximam não deveriam ser separados.
O por do sol sem sua presença fica como lua sem namorados para contemplá-la, venha ao meu lado para que os raios possam se libertar. Eu quero ver o por do sol lindo como ele só fica refletido nos seus olhos.
Esquece os medos sendo eles meus ou teus e olha pra o que faremos. Não vamos deixar de fazer tudo de novo.
Nem louco ariscaria falar sobre o nosso amor, pois só que amou vai entender o que estamos fazendo e o que iremos fazer (ou não).
Phelipe Lopes

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Tapetes da Estação

Eu estava tão acostumado com a tristeza que já sabia o que fazer. Eu andava com a tristeza, comia com a tristeza que quando me deparei com a felicidade tive medo de pegar em sua mão.
Quando ficamos triste aos poucos nos acostumamos com ela. Muitas vezes a tristeza acaba virando nossa companheira, no fundo nem percebemos o tempo passar, chegamos até a pensar que o tempo não passa para nós.
Ao largar a mão da tristeza que agora se tornara nossa amiga ficamos um pouco sem chão, depois percebemos que agora sem laços estamos definitivamente livres, livres para segurar a mão de realmente desejamos.
“Agora o belo loiro franzino segura na mão da diversão e vive em um lindo final feliz.” Esse é o final que desejava contar pra vocês, só que não venho para tecer finais felizes nem tampouco criar sonhos vermelhos.
O fim?
O fim não existe! A vida é um ciclo, só que descemos em estações diferentes.
- Próxima estação Paraíso. Descer de mãos dadas com o teu humor.
Phelipe Lopes

Palavras Sentidas.

Eu vou te tocar sim, só que com palavras.
Eu vou te amar assim com palavras.
Eu vou esperar até que você me chame, com toques que falem.
É assim que eu vou te ter, com palavras.
A muito luto pela minha liberdade. A muito eu cultivo a minha liberdade, e só com um olhar você me prende.
Assim que eu te tiver por inteiro vou me libertar dessa falsa liberdade para enfim ser livre, e ti ter e me ver em você como eu te vejo no meu reflexo no espelho.
Hoje o amor é diferente. Sem toques, sem duvidas, sem pesares.
Os versos ficaram escritos nos sorrisos guardados nas fotografias.
Toco no lúdico para que ele te toque, e te toco com palavras que ficam no coração d’ouvido.
Sinto o cheiro que vem da flor da minha pele, esse é o teu perfume.
No escuro o corpo efêmero canta o sentimento eterno.
Hoje o meu subconsciente tenta mentir. Não minto para você! Tento mentir pra mim.
Toque-me no escuro.
Phelipe Lopes

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Visitantes dos meus olhos

Segundo o próprio blogspot o meu Blog está com a seguinte visitação:
Brasil 59%
Estados Unidos 10%
Venezuela 5%
Russia 9%
Alemanha 5%
França 12%
Tô ficando chique!!!

Céu de inconstâncias

Hoje me pego olhando para a massa negra celeste, agora te faço um convite vemos olhar as estrelas juntos?
Chamo-te para pensar nos amores antigos, no bolo da vovó e no que quisermos pensar. Olhar para céu e mais nada. Não quero pensar no futuro, não agora, não nesse instante.
Deitar na grama como criança e por em segundo eterno não me preocupar com  o mundo, com nossas brigas, com o nossas brigas. Hoje irei voltar a romantizar a história e transformá-la na estória que me fizeram aprender a ler, estórias onde os amores sempre dão certo, onde o casal indefeso é e sempre será um só, que sempre fora unido pelo amor, amor inocente, amor de criança, amor que quero viver hoje.
Agora paro de romantizar olho para as estrelas e me pergunto até onde romantizar é legal? E me vejo sonhando mais que o meu coração pode agüentar, será que o tombo vai existir?
Como vou saber o que é amor e o que é paixão?
Será que posso confiar na minha experiência de vida, já que é ainda tão pouca.
E assim volto a olhar e não pensar mais em nada. Levanto a guarda e aviso não estou fugindo da dúvida mesmo que fugir seja a coisa mais fácil no momento, deixo de pensar porque penso que é injusto afetar o meu quadro lunar com questionamentos que só o tempo irá responder.
No fundo eu protesto por protestar e acabo refém de minhas próprias palavras.
Cabe uma duvida dessas acabar com o céu que ainda continua a me contemplar?
No momento creio que não, só que em minha constante inconstância não posso registrar o pensamento do agora sem ouvir do amanha. E eu? Continuo a deleitar-me com o reflexo das estrelas em meus olhos e nada mais.
Phelipe Lopes

sábado, 11 de junho de 2011

Palcos, Ensaios e Lembranças.

Há momentos em que queria estar na velha Londres de janela aberta ouvindo sininhos e esperando o Peter Pan.
Hoje me vejo Pan. O homem que ainda vê o mundo com o olhar de criança, que ainda enxerga a esperança em todos os atos.
O Peter não queria crescer, e o Lopes quer crescer sem perder o olhar ingênuo, sem deixar de ser criança.
Me vejo soldado. Sou bailarina. Fui acrobata.
O sonho não pode deixar de ser sonhado nem depois de realizado.  A vida é dura, mas nem por isso torna-se amarga. Nós que a adoçamos.
Com um sonho e muito esforço tudo vira realidade, o futuro é logo ali, fundamentado no presente e vivido de passados.
Sem medos de Otiles e ganchos.
A realidade só existe porque um dia alguém a sonhou.
Phelipe Lopes

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Confissões de uma dama da noite.

Hoje sou uma figurinha chata de assistir.
Não tenho talento pra filme queimado.
Tô meio mimado, pagando de gato.
Vou ocupar o teu espaço, porém não quero interagir.
Medo de ficar triste.
Você diz que acabou, só que pra mim mal começou.
Toque sua pele de cetim no meu pêssego estragado.
Tenho que te por na minha mente e te tirar do coração.
Traga-me.
Pega a tulipa que te dou o jardim. Quem sabe um jasmim.
Só me resta confirmar que você não é mais meu.
Eu não vou mais te esperar.
Não vou mais me sufocar, não quero desesperada ficar.
Não escuto mais o som dos nossos corpos se tocando.
Não vou espetar. Tô te esperando.
Desesperar não resolve. Estou desesperada.
Eu espero e cadê você?
Em esperas desesperadas, já que com a certeza dos indecisos eu não te amo.
Tenho cede de cantar você.
Phelipe Lopes

Fragmentos da amante.

 Os teus conceitos já não servem mais, pois toda teoria se desfaz.
Destrua tudo que já aprendeu.
Se você pensa que me enxerga fundo engana-se. Nem tudo que parece realmente se mostra.
Se você pensa, e você pensa que eu estarei sempre aqui a te esperar, novamente errou em sua teoria.
Se eu te dizer que hoje eu estou querendo me amar e te amar ao mesmo tempo, o que diria?
E... Quanto mais te espero, me espero.
Agora preciso parar de sofrer, tenho que ver o melhor de mim. E eu sou ÓTIMO.
Agora o que me diz?
Eu inventei o inalcançável de mim.
Hoje temo com um escravo medo de ser.
E você só teima.
Essa é minha mente.
É o meu eu lírico.                                              
E ai você tem tempo?
Phelipe Lopes

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Necessidades

Se formos analisar não passamos de serem movidos por necessidades, necessidades essas que vão do ar a que respiramos as coisas mais basais. Teve vezes que senti necessidade de me amarrar em uma arvore para protegê-la, outras vezes fui aos portos com faixas pedindo a proteção as baleias, hoje me sento e protesto não apenas pela extinção de uma emissora do qual marcou a minha infância entre outras milhões.
Não me veja como fútil por não querer apenas por não querer. Aprendi várias lições de vida juvenil num castelo, ou mesmo em teatro e ilhas chamadas “Ra-tim-bum!”, que aos poucos são dizimados. Não bastando  o único programa para os cinéfilos em rede aberta que agora não existe mais.
A TV CULTURA  da década de noventa era a melhor dona da melhor programação, pela sua autenticidade, pelo fato de que era voltada para o publico alternativo e jovem.
Hoje me vejo atingido por uma homogenia (homogenidade), que afeta, que não nos dar escolha. Antes eu mudava os canais e via a TV Cultura alternativa que aos poucos passa a ser apenas mais uma entre milhares de emissoras no ar.
Hoje protesto e não protesto. Sinto a necessidade dos programas produzidos pela emissora, que agora vem com uma programação comprada e comum. E com isso ponho luto, acendo uma vela pela morte da autenticidade, que aos poucos passa a ser a morte da emissora que marcou a infância de uma geração e acaba por não marcar mais nada, preenchendo apenas uma das sintonias dos canais que pega nem minha TV.
Com vela na mão e coração partido vendo os restos cadavéricos da emissora da infância alternativa.
Pelas arvores, as baleias, e as emissoras que se auto boicotam.
Phelipe Lopes

terça-feira, 17 de maio de 2011

Quereres!

Hoje penso numa lista, não a lista que Oswaldo Montenegro fez. Apesar de que uma lista de amigos seria bastante útil.
Voltemos a nossa lista. A lista de sonhos talvez, ou mesmo a lista de caprichos e desejos, apenas intitulados quereres.
O que fazer para fazer?
A história sempre ajuda. Hoje pensei em brigadeiro de café, não pelo brigadeiro, e sim pelo jeito a qual ele era comido. Pensei na amiga que sempre reclamava, no amigo dono dos bordões, a que tinha indiferença com o brigadeiro ou mesmo o que aos poucos aproximava-se e com isso  integrando a trupe.
Pensei nos treinos, não pela aptidão a qual ele me fornecia, mais por quem sempre estava ao meu lado. Mesmo que reclamando!
A cidade do qual os sonhos foram vividos aos poucos torna-se uma lembrança emoldurada na parede.
E eu?
Aqui novamente fazendo e refazendo varias listas diárias. Tornando-me cada dia a prioridade da lista...

Phelipe Lopes

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Para aquele que eu já fui.

Remetente: Phelipe Lopes 
Alameda da Saudade. São Paulo  Maio de 2011.


Para Phelipe Rodrigues
Ilha dos Sonhos. Ceará Outubro de 2005.


Olá eu que já vivi, hoje sento para escrever para aquele que sonha desesperadamente, onde o sonho não é apenas um sonho, e sim a força que o faz querer acordar todos os dias. Escrevo não para falar das desilusões futuras, escrevo para encoraja-lo mais, sonhar mais, apesar de que os sonhos nunca deixaram de guiar a sua vida.
O garoto franzino, continuará assim. Os sonhos ficaram maiores, porém mais lúcidos com o passar do tempo.
O menino que julga nunca abandonar os palco tirará ferias, e as ferias farão um bem imensurável, logo depois começará no ramo da produção e se apaixonará perdidamente pela profissão.
Produzirá grandes espetáculos. Irá dirigir o texto que tanto desejou, e fará com maestria. Será o produtor executivo do 4º FESTIVALE  e deixará sua marca, logo depois uma viagem acontecerá e tente reagir com otimismo o pessimismo apenas atrapalhará sua vida durante um ano, um longo ano perdido. Mas que no fim perceberá que não vale apena viver de passado e dará mais uma change aos seus sonhos e se comunicará como nunca.Perceberá que os amigos continuam amigos mesmo distante. Se apaixonará todos os dias, largará o luto próprio, e em um belo dia resolverá sentar e escrever para um eu já vivido, mostrará que a felicidade não dura para sempre e nem mal de sempre perdure.
E sempre usará o dilema feito pelo tripé: Fazer Valer à Pena!


Phelipe Lopes

Clique de "Corpo Urbano"




Foto: Phelipe Lopes

Foto: Phelipe Lopes

Foto: Phelipe Lopes

Novo Visual.

07/05/2011
Foto: Phelipe Lopes. Clicada durante a oficina CORPO URBANO.

segunda-feira, 21 de março de 2011

O Nosso Final Feliz.

Lembra do amor que vivemos?
Vivemos, e não conseguiremos vivê-lo mais!
Nunca esqueceremos. Amanhã lembraremos dos sorrisos envergonhados, do brigadeiro de café,dos chás, do teatro e da micareta. Só lembraremos das coisas boas, pois temos o defeito de romantizar tudo. Mesmo assim tivemos o nosso final feliz. E como fomos felizes, só que acabou, valeu a pena. O nosso amor valeu a pena , só que acabou, sem mágoas?
Quando te vejo, me vem o desejo seguido da conclusão, que eu amei por nos dois.
Sem medo e sem compromisso. Pena que sem o beijo de despedida, os beijos falam mais que milhões de palavras.
Um ciclo fechado. Com amor. Sem remorso. E a  certeza de que deixamos de ser um casal. Porém, esse é o nosso final feliz, e será para a vida toda. Tudo bem que não deu certo.


Tomara que você encontre quem te ame como eu!


Phelipe Lopes

Amor Cru

Hoje vi um filme que jamais envelhecerá. O filme, com Pedro Almodóvar assinando a magnífica direção, sempre falando do incesto e o amor.
Amor que vem de uma forma romantizada, que logo passa a ser doentia. Talvez esse tema nunca vire clichê, pelo fato de ser visto histórias diferentes, vividas por "pessoas" diferentes.
Ame-me ou mata-me!
Quais estórias de amor mais nos marcam? Será as derivadas de Romeu e Julieta mais cativantes que os contos de fadas?
Como amar? Ou melhor, como queremos a nossa história?
Amar incondicionalmente faz bem? Ou a cautela é a melhor conselheira?
Clichê ou não, todos já sofremos por amor. Os romances são populares por isso, funcionam como o nosso reflexo. Julieta e Cinderela, só queriam um final feliz. O amor foi só consequência.


Phelipe LOPES

quinta-feira, 3 de março de 2011

Um Ano ... Vinte e Seis Anos.

Hoje o dia foi marcado por velas pagadas, por sonhos relembrados e por novos amigos. Já tem passado um ano, exatamente um ano, ano esse, marcado por mudanças, a pior delas foi o vilão que entrara em minha vida, para desestruturar toda uma vida de sonhos e realidades que se misturavam se refletiam em realidade, ou melhor, a minha realidade. Pior que o vilão sou eu.
Hoje vi uma nova amiga apagar as velas do vigésimo sexto aniversário. Amiga que foi entrando na minha vida sorrateiramente, e aos poucos me conquistou com seu jeito Chu-Chu de ser.
O melhor é o eu vilão sairá da minha vida, ou melhor, já abriu a porta. Deixando de atormentar a minha vida, (atormentar que palavra forte) com melhores palavras, deixando de se fechar para a vida. Um ano sem deixar as oportunidades se fixarem a mim, um ano sem criar grandes vínculos, um ano desesperado vivendo no passado.
Hoje me vejo outro quem sabe mais maduro, quem sabe na realidade. Deixo o não dito pelo dito, como já falou meu amigo Danilo Pinho “Você nos prende em não dar detalhes, deixando com que possamos imaginar.” Com isso termino hoje, com a minha quem sabe a nossa imaginação. Como será o fim desse conto?

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Um Brinde ao Melodrama de Cada Dia.

Sabe aquele momento em que você tem medo de não ser suficiente, ou melhor, você tem medo de não ser capaz de ser você mesmo. Apesar de todos falarem que seus textos são ótimos, sua particularidade é no mínimo incrível, só que... (reticências em negrito)... não sei.
Será que eu sou tão mesquinho que não consigo ver um elogio apenas como um elogio. Ou melhor, não consiga ver que realmente que sou bom, e é apenas isso. Sem ironia, sem sarcasmo, sem exagero, sem mais nada, apenas bom.
Quando o perfeccionismo vira doença? Será que vou enlouquecer? Não quero ser perfeito, o perfeito é chato! Só não quero ser mais um “Velho Jovem” que resmunga de tudo e nunca confia no seu trabalho. Afinal se pensar que o que faço não vele a pena pra que continuar fazendo?
 Vamos virar uma ameba.
TIM-TIM.

PHELIPE LOPES

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Mil faces.


Num minuto sou menina, no outro sou mulher.
Há dias em que o espelho é o meu maior amigo, em outros as desavenças são inevitáveis.
Agora eu amo, quem sabe em alguns instantes estarei com muita raiva, só que sem ódio.
Sou o melhor conselheiro, só não consigo me aconselhar.
A cada dia eu aprendo com os meus erros, mais não é por isso que erro propositalmente.
 Vivi momentos que ficaram marcados em minha pele, literalmente.
O foco nem sem será o mesmo, só que sempre terá o mesmo objetivo. 
Ser melhor!
Phelipe Lopes.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Se cada coisa viva é diferente de cada coisa viva, a diversidade é inevitávelÉ OLHAR.
Phelipe Lopes

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Um Amor que não tem Jeito.

Un amour qui est sans espoir.
Pas par manque d'amour pour que l'amour n'est pas absent, maisle manque de volonté et de la volonté à l'amour sans aimer n'est pas si facile.
- Ce qui me manque est l'évolution des testaments, qui vient denulle part et de revenir à rien, que, même en si peu de temps nous émeut et fait commettre des folies qui ne se repentira jamais.
-Est-ce que c'est bien, mais le manque de motivation et les possibilités ne sont pas toujours disponibles.
Les raisons étant que le plus grand et aime être plus peut-ondécrire l'infini. Aimer, c'est souffrir le plus. En théorie, l'amour necrée pas de souffrance, mais la pratique est tout à fait différents,mais nous aimons souffrir.
Essayé dans son ensemble, y compris la passion et le désespoir.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Como será o nosso final feliz?


Novamente inspirado por fleches de sanidade em meio toda a insanidade da vida que carrego. Vejo o que ninguém vê, ou melhor, o que ninguém quer vê.
Fico pensando como seria o meu, o nosso final feliz? Já que nos contos que embalavam o meu sono em uma infância distante a estória nunca acabava o casal se encontrava geralmente em um grande baile e viviam felizes para sempre, só que como viviam? A vida não é um conto será que o final feliz é encontrar a pessoa amada e viver em uma monotonia? O príncipe transforma-se  em funcionário público e a princesa uma dona de casa gorda com uma penca de filhos chorando na cozinha suja? Quem sabe o final feliz é mais curto que pensamos.
A menina rica apaixona-se pelo boy que leva suas pizzas todas as quartas. O metidinho da escola na verdade sempre amou o líder do futebol. A Nina tenta salvar o Der e o mata e acaba morrendo baleada para não conviver com remorso. O cego ver o amor. E etecéteras... etecéteras...
Fim.
...
O final feliz na verdade é a fração de segundo a qual vivemos em uma “felicidade pela” onde os sonhos são inabaláveis e amores são a única coisas que importam. O final feliz nem sempre tem que estar no final, o final feliz é o meio, é o agora, é o momento do qual lembraremos com os nossos netos, netos esses que talvez serão frutos de outros relacionamentos, relacionamentos que não apagam o final feliz que tivemos e quem sabe teremos.
Phelipe Lopes