O olhar é muito mais do que função fisiológica. É uma linguagem forte. É um universo carregado de sentido. É condensação do mistério do homem. Relata o destino de muita gente. Provoca alterações decisivas na vida. Como você quer olhar?

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Para aquele que eu já fui.

Remetente: Phelipe Lopes 
Alameda da Saudade. São Paulo  Maio de 2011.


Para Phelipe Rodrigues
Ilha dos Sonhos. Ceará Outubro de 2005.


Olá eu que já vivi, hoje sento para escrever para aquele que sonha desesperadamente, onde o sonho não é apenas um sonho, e sim a força que o faz querer acordar todos os dias. Escrevo não para falar das desilusões futuras, escrevo para encoraja-lo mais, sonhar mais, apesar de que os sonhos nunca deixaram de guiar a sua vida.
O garoto franzino, continuará assim. Os sonhos ficaram maiores, porém mais lúcidos com o passar do tempo.
O menino que julga nunca abandonar os palco tirará ferias, e as ferias farão um bem imensurável, logo depois começará no ramo da produção e se apaixonará perdidamente pela profissão.
Produzirá grandes espetáculos. Irá dirigir o texto que tanto desejou, e fará com maestria. Será o produtor executivo do 4º FESTIVALE  e deixará sua marca, logo depois uma viagem acontecerá e tente reagir com otimismo o pessimismo apenas atrapalhará sua vida durante um ano, um longo ano perdido. Mas que no fim perceberá que não vale apena viver de passado e dará mais uma change aos seus sonhos e se comunicará como nunca.Perceberá que os amigos continuam amigos mesmo distante. Se apaixonará todos os dias, largará o luto próprio, e em um belo dia resolverá sentar e escrever para um eu já vivido, mostrará que a felicidade não dura para sempre e nem mal de sempre perdure.
E sempre usará o dilema feito pelo tripé: Fazer Valer à Pena!


Phelipe Lopes

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