O olhar é muito mais do que função fisiológica. É uma linguagem forte. É um universo carregado de sentido. É condensação do mistério do homem. Relata o destino de muita gente. Provoca alterações decisivas na vida. Como você quer olhar?

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Céu de inconstâncias

Hoje me pego olhando para a massa negra celeste, agora te faço um convite vemos olhar as estrelas juntos?
Chamo-te para pensar nos amores antigos, no bolo da vovó e no que quisermos pensar. Olhar para céu e mais nada. Não quero pensar no futuro, não agora, não nesse instante.
Deitar na grama como criança e por em segundo eterno não me preocupar com  o mundo, com nossas brigas, com o nossas brigas. Hoje irei voltar a romantizar a história e transformá-la na estória que me fizeram aprender a ler, estórias onde os amores sempre dão certo, onde o casal indefeso é e sempre será um só, que sempre fora unido pelo amor, amor inocente, amor de criança, amor que quero viver hoje.
Agora paro de romantizar olho para as estrelas e me pergunto até onde romantizar é legal? E me vejo sonhando mais que o meu coração pode agüentar, será que o tombo vai existir?
Como vou saber o que é amor e o que é paixão?
Será que posso confiar na minha experiência de vida, já que é ainda tão pouca.
E assim volto a olhar e não pensar mais em nada. Levanto a guarda e aviso não estou fugindo da dúvida mesmo que fugir seja a coisa mais fácil no momento, deixo de pensar porque penso que é injusto afetar o meu quadro lunar com questionamentos que só o tempo irá responder.
No fundo eu protesto por protestar e acabo refém de minhas próprias palavras.
Cabe uma duvida dessas acabar com o céu que ainda continua a me contemplar?
No momento creio que não, só que em minha constante inconstância não posso registrar o pensamento do agora sem ouvir do amanha. E eu? Continuo a deleitar-me com o reflexo das estrelas em meus olhos e nada mais.
Phelipe Lopes

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