O olhar é muito mais do que função fisiológica. É uma linguagem forte. É um universo carregado de sentido. É condensação do mistério do homem. Relata o destino de muita gente. Provoca alterações decisivas na vida. Como você quer olhar?

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Confissões de uma dama da noite.

Hoje sou uma figurinha chata de assistir.
Não tenho talento pra filme queimado.
Tô meio mimado, pagando de gato.
Vou ocupar o teu espaço, porém não quero interagir.
Medo de ficar triste.
Você diz que acabou, só que pra mim mal começou.
Toque sua pele de cetim no meu pêssego estragado.
Tenho que te por na minha mente e te tirar do coração.
Traga-me.
Pega a tulipa que te dou o jardim. Quem sabe um jasmim.
Só me resta confirmar que você não é mais meu.
Eu não vou mais te esperar.
Não vou mais me sufocar, não quero desesperada ficar.
Não escuto mais o som dos nossos corpos se tocando.
Não vou espetar. Tô te esperando.
Desesperar não resolve. Estou desesperada.
Eu espero e cadê você?
Em esperas desesperadas, já que com a certeza dos indecisos eu não te amo.
Tenho cede de cantar você.
Phelipe Lopes

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